4 Introdução FTP
Partimos do princípio de que o movimento de integração das tecnologias educacionais em rede, no âmbito educacional, possibilita a inovação tanto curricular quanto didático-metodológica, mas que essa integração isolada não é garantia de ampliação de acesso e compartilhamento do conhecimento para consolidar democratização. Segundo Mill (2010, p. 44), “refletir sobre inovações tecnológicas e sua relação direta com as inovações pedagógicas requer compreensão do contexto social e do estágio de desenvolvimento tecnológico da época dada”.
Nesse sentido, é necessário avançar da condição de usuários das tecnologias (situados no campo do consumo) para a condição de criadores, coprodutores e multiplicadores de conhecimento livre e aberto. Perpassa, portanto, um amplo universo permeado por princípios teóricos, modelos metodológicos, condições operacionais, legitimidade política, viabilidade e operabilidade das soluções técnicas e estruturas produtivas robustas (Figura 3).
Figura 3 – FTP e Produção de REA
A compreensão dos princípios epistemológicos da FTP é basilar para desenvolver aprendizagens consistentes e coerentes com os fundamentos do movimento internacional em torno dos REA, da educação e PEA.
Criar coisas novas, planejar percursos formativos e interativos potentes, partilhar, inovar implicam FTP porque circula e circunda tanto concepções e valores políticos quanto saberes para operacionalização objetiva nas redes, nas organizações contemporâneas da vida em sociedade.
O acoplamento entre FTP e REA é uma virtude do GEPETER, e esse e-book é um contributo concreto para avançarmos com a Educação Aberta para um Mundo Melhor (OE4BW).